Suzano garante que incêndio não prejudica evolução da obra; megafábrica deve entrar em operação até junho de 2024
O incêndio de grandes proporções que tomou conta do canteiro de obras da megafábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, não vai atrapalhar o andamento dos trabalhos e tão pouco alterar o cronograma.
Pelo menos foi isso que informou a assessoria de imprensa da gigante do mercado de celulose em nota divulgada nessa quinta-feira (07), um dia depois do acidente.
Segundo a empresa, o fogo consumiu apenas uma das torres de resfriamento da fábrica e que a equipe de brigadistas levou cerca de 40 minutos para controlar as chamas.
“A empresa esclarece que não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado pelas equipes de brigadistas e do Corpo de Bombeiros”, cita a nota.
Ainda conforme o posicionamento da Suzano, a previsão de conclusão da megafábrica continua sendo até junho de 2024.
“A Suzano esclarece ainda que as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento”.
As causas do incêndio já estão sendo investigadas. De acordo com os bombeiros, a principal suspeita é que um curto tenha provocado o fogo.
O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em um vídeo divulgado pela empresa por meio do link: https://bit.ly/video-status-obra.
A obra
Chamado de Projeto Cerrado, a Suzano investiu R$ 22,2 bilhões na construção de uma megafábrica em Ribas do Rio Pardo. O anúncio foi em 12 de maio de 2021, mesmo ano que as obras começaram. Somente em 2023 foram destinados R$ 6,3 bilhões à obra.
A pretensão é que a indústria seja uma das maiores fábricas de celulose do mundo. O empreendimento produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.
O Projeto Cerrado receberá um novo aporte de R$ 4,6 bilhões em investimentos no próximo ano, quando a megafábrica será inaugurada.
Além disso, a estimativa de investimento de capital (Capex) prevê R$ 7,7 bilhões em atividades de manutenção, montante influenciado pela entrada em operação do Projeto Cerrado.
Estão previstos ainda maiores gastos florestais associados a arrendamentos, manutenção de estradas e silvicultura, estes relacionados ao aumento de área plantada da companhia.
Outros R$ 1,4 bilhão serão destinados à rubrica Terras e Florestas, incluindo novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da empresa.
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose de mercado e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto. Em 2024, a marca completara´100 anos de existência.