Plantio da soja em MS tem atraso 6,7% na comparação com a safra anterior
Faltando pouco menos de um mês para concluir o plantio da soja, Mato Grosso do Sul está com 89,9% da área total semeada. Na comparação com a safra passada, o cenário hoje encontra-se inferior em aproximadamente 6,7 pontos pencentuais, já que em 2022/23, nesse mesmo período, o total plantado era de 96,6%.
As informações constam no Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), publicado nessa semana. O documento aponta que a área plantada até o momento é de aproximadamente 3,834 milhões de hectares, sendo que “ainda está em constante crescimento”, pontua o relatório.
O atraso no plantio da soja é marcado pela baixa pluviometria na região Norte, com apenas 85,5% da área plantada registrada até 24/11, em comparação com 95% no mesmo período do ano passado. Esse atraso pode ter várias implicações, incluindo a possibilidade de impactar a janela de plantio do milho de 2ª safra.
A estimativa é de que a safra seja 6,5% maior em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/ha, gerando a expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas. Além disso, o índice de infestação por pragas e plantas daninhas é considerado baixo.
O boletim, no entanto, cita que há ocorrência de buva, capim amargoso e moderada infestação de milho tiguera. Dentre as pragas, encontram-se em baixa incidência a lagarta do cartucho e o percevejo marrom. “No momento, não há relatos de doenças”, garante o relatório.
Na mostra por regiões, o boletim pontua que a região Centro está com o plantio mais avançado, com média de 95,4%, enquanto a região Sul está com 89,1% e a região Norte com 85,5% de média.
Enre os destaques da publicação, consta que houve replantio em 1,33% da área estimada, totalizando cerca de 56.534 hectares. A maior parte ocorreu na região Centro, com aproximadamente 25.107,10 hectares replantados. Isso foi seguido pelas regiões Nordeste (17.460,44 hectares), Norte (11.427 hectares) e Sul (2.539 hectares).
Sobre o atraso, o SIGA-MS orienta que, para minimizar o impacto negativo, os produtores deverão estar atentos ao monitoramento das condições climáticas e realizar ajustes nas estratégias. Esses detalhes ajustados minimizam o impacto negativo desse atraso.