Campo Grande vai receber certificação por implementar ações de eliminação da transmissão vertical do HIV
Campo Grande está entre as cidades selecionadas pelo Ministério da Saúde para receber o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de HIV, concedido aos municípios que desenvolvem ações práticas e efetivas para evitar a transmissão da doença da mãe para a criança durante o parto. A cerimônia de certificação acontece no dia 08 de dezembro, no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF).
Em Campo Grande, as ações de prevenção à doença são realizadas de diversas formas, através da distribuição de preservativos, testagem rápida de ISTs em todas as unidades e distribuição de auto testes.
Aos fins de semana e feriados são realizadas ações extramuro em locais de grande circulação para facilitar o acesso da população. O serviço vai de encontro a esta população ofertando os serviços para que eles tenham esse acesso.
O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, destaca que o município tem atuado de forma articulada e comprometida para alcançar a erradicação da transmissão vertical. “Este processo é fundamental para reavaliarmos os fluxos de trabalho. É também é uma forma de reconhecer os profissionais de saúde que estão na ponta, responsáveis por atender diariamente os usuários do SUS [Sistema Único de Saúde], oferecendo uma atenção de qualidade. Por isso quero parabenizar a todos os servidores que estão envolvidos neste processo pelo brilhante trabalho desenvolvido e esforço desprendido no cumprimento das metas e indicadores exigidos”, destaca o secretário.
Ele ressalta que o reconhecimento servirá de incentivo para a implementação de novas ações visando a melhoria da assistência prestada à população. “Quem se beneficia com todo este processo é, certamente, o paciente”, complementa. A certificação é válida por dois anos para estados e municípios com população menor de 1 milhão de habitantes.
Todos os casos confirmados são monitorados pela Vigilância em Saúde em articulação com as unidades básicas e os distritos. São realizadas busca ativas para casos de abandono, visando a quebra da cadeia de transmissão. Atualmente, há 6,2 mil pessoas vivendo com HIV/AIDS e que estão em acompanhamento na atenção especializada ou na Atenção Primária em Campo Grande.