Influencer australiano faz tatoo sobre polêmica: ‘MS não é MT’

“Mato Grosso do Sul não é Mato Grosso”. A implicância antiga, de 46 anos exatamente, virou tatuagem na pele do australiano Simon Gurney, de 26 anos. De passagem por Campo Grande (MS), o mochileiro está aproveitando para conhecer a cultura local e resolveu homenagear o estado.

A tatuagem foi elogiada por alguns seguidores de Simon, mas o que as pessoas mais reforçaram foram os erros cometidos em cada parte do Brasil. “É preciso um Australiano sair do outro lado do mundo para ensinar geografia do Brasil pros brasileiros”, escreveu uma.

Siomon explicou que pretende conhecer todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal, e gostaria de levar uma lembrança de cada lugar consigo. “Só que como eu sou mochileiro, não cabe 27 lembranças na minha mala. Então eu pensei, eu vou fazer uma tatuagem em cada estado”, disse.

Já são 8 lembranças tatuadas e cada uma tem uma explicação. A de Mato Grosso do Sul, surgiu depois Simon receber várias mensagens de amigos perguntando, “como está o Mato Grosso?”.

“Eu fiquei tipo, ué? Mas eu não estou em Mato Grosso, é Mato Grosso do Sul. Aí eu fui estudar, eu entendi a história, me informei e percebi que os sul-mato-grossenses tem aquela coisa diária de pessoas perguntando como é Mato Grosso, quando na verdade não é esse o nome, é Mato Grosso do Sul. Então eu me identifiquei, porque é um estado pequeno, Austrália também é um país pequeno. Então eu queria mostrar esse apoio e eu fiz essa tatuagem”, relatou.

O australiano está há três dias em Campo Grande (MS) e fez questão de provar o sobá e reservar um passeio em Bonito (MS). Ele pretende ficar mais uma semana e ainda está nos seus planos provar o pastel de jacaré e a sopa paraguaia.

“Eu tô amando o Campo Grande. Eu acho que das 12 capitais que eu já fui no Brasil, é a cidade mais segura. Isso não tem dúvida, é uma cidade muito bem planejada, você anda aqui pelo centro, os sinais, os semáforos, tá tudo bem planejado, eu achei. Bem limpo, comparado com as outras cidades, e muito quente. Tô achando muito quente mesmo, mas tá bom”, compleou.

O mochileiro afirmou que a viagem para o Brasil deveria durar apenas 7 semanas, mas acabou se apaixonando pelo país e não quis mais ir embora. Simon já visitou 12 estados, mas ainda faltam 15.

A aventura vai completar um ano em novembro e ele ressalta que a viagem está sendo feita de ônibus, já que na Austrália não tem rodoviária.

“Eu amo viajar de ônibus, porque na Austrália não tem rodoviária. Não existe esse meio de transporte. Tem ônibus nos bairros, mas não existe esses ônibus interestaduais que nem aqui. Aí me apaixonei por esse meio de transporte e decidi tentar usar essas rodoviárias para conhecer o país inteiro”

° Por G1 MS