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UFMS e Copa Energia apresentam resultados de projetos de inovação com novos usos do GLP

Na manhã desta sexta-feira, 6, foram apresentados os resultados de dois projetos de pesquisa desenvolvidos pela UFMS em parceria com a Copa Energia, sob anuência da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Os estudos abordam novos usos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), apontado como um combustível eficiente, econômico e de baixas emissões de carbono. 

Na pesquisa intitulada Geração distribuída de energia foi realizada a avaliação da eficiência energética e a economicidade do uso de grupo motor gerador alimentado à GLP para a geração de energia elétrica, tanto de forma isolada (off-grid), quanto conectada à rede de distribuição (on-grid) da concessionária local. Já na pesquisa intitulada Geração de energia para a piscicultura, a abordagem foi voltada ao GLP como recurso energético para o agronegócio, com foco na produção de peixes.

O reitor Marcelo Turine destacou que só existe inovação se há pesquisa nas Universidades. “E é isso que temos aqui. Uma parceria entre uma grande empresa, que é a Copa Energia, uma grande Universidade, a nossa UFMS, junto com o Governo Federal, via ANP. É uma história de sucesso, na qual hoje celebramos vários resultados muito positivos para o agronegócio brasileiro, sul-mato-grossense e para a agricultura familiar”, disse. 

“A Universidade já realiza a análise da qualidade do GLP importado pela Copa Energia para distribuição nacional desde 2019, os novos projetos surgiram na sequência, trazendo inovação. São pesquisas muito importantes que contam com a autorização excepcional da ANP para o uso do GLP como alternativa energética”, informou o diretor da Agência de  Internacionalização e de Inovação da UFMS, Saulo Gomes Moreira.

O diretor de Estratégia e Novos Negócios da Copa Energia, Cléber Hamada, explicou que os projetos em parceria são significativos para a obtenção de comprovações técnico-científicas e mercadológicas necessárias para a liberação dos novos usos do GLP. “Queremos fomentar os micro, pequenos e médios produtores rurais, principalmente na área da piscicultura, que dependem dos aeradores para gerar o oxigênio para os alevinos. Existem regiões nas quais não há acesso à energia elétrica e há os que já têm energia, mas dependem dessa segurança, então eles poderão utilizar um gerador como backup, garantindo que não haverá mortalidade de seus peixes na produção”, apontou.

A apresentação dos resultados teve a participação do diretor-presidente da Copa Energia, Antônio Carlos Moreira Turqueto; do superintendente de Produção de Combustíveis da ANP, Brunno Atalla; do presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo, Sérgio Bandeira de Mello; do gerente de Desenvolvimento de Negócios na Aggreko, Michael Campos; do deputado federal Geraldo Resende e do secretário-executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Ricardo Senna.

Os participantes também visitaram as dependências da UFMS onde são realizados os estudos. Pela manhã, conheceram o Laboratório de Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos, da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, e o setor de Piscicultura, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Durante a tarde, ocorre a visita à Fazenda Escola da Universidade, localizada no município de Terenos.