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Sem renovação, MDB coloca ex-senador Waldemir Moka para comandar o partido em MS

O ex-senador Waldemir Moka foi eleito nessa sexta-feira (25) o presidente do Diretório Estadual do MDB. O pleito interno aconteceu no formato de concenso, ou seja, sem que houvesse uma chapa de concorrência ao cargo máximo em jogo. O mandato tem duração de dois anos e, com isso, o político irá estar a frente da agremiação durante as eleições municipais de 2024.

Sem ter uma figurinha nova de expressão no seu baralho, o MDB continua fazendo uso do nome de sua maior liderança local, o ex-governador André Puccinelli, persistindo na tese de que deva disputar a Prefeitura de Campo Grande, no entanto, o próprio político já anunciou que não tem a pretenção, ainda por conta de sua derrota nas eleições passadas (2022).

À imprensa, Moka frisou que o Puccinelli é a grande referência e o candidato do partido. “Apesar de ter me dito que quer ser candidato ao Senado em 2026. Acredito que se tivermos uma base forte, ele vai poder decidir”, pontuou o presidente estadual. Ao mesmo tempo, ele afirmou que existe uma aliança pré-formatada com o PSDB.

Há algum tempo, o própri oAndré Puccinelli e membros da diretoria, então chefiada pelo deputado estadual Junior Mochi, estiveram reunidas com o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o atual Eduardo Riedel (PSDB), entre outros nomes, para definir o apoio na disputa municipal de 2024. A princípio, o candidato será o deputado federal Beto Pereira (PSDB) e o MDB vai indicar o vice.

“Temos um acordo com o PSDB e, onde for possível, teremos aliança para a Prefeitura. Queremos eleger o maior número de vereadores possível, especiamente em Campo Grande e Dourados”, comentou Moka sobre os objetivos do partido para a próxima eleição.