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‘Maranhão’, morto em confronto com a PM na Capital, participou de rebelião na Máxima

O bandido morto durante confronto com policiais militares em Campo Grande, na manhã dessa quarta-feira (16), atendia pelo apelido de ‘Maranhão’ e tinha uma extensa ficha criminal, além de ser envolvido com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O comparsa que também estava no momento do confronto ainda está sendo procurado.

De acordo com a investigação, ‘Maranhão’ tinha 59 anos e completaria 60 no próximo dia 02 de setembro. O bandido estava foragido do sistema prisional. Contra ele, consta também que participou de uma rebelião no Complexo Penitenciáro de Segurança Máxima de Campo Grande no ano de 2006.

A vítima estava dentro de um veículo, modelo Fiat Pálio, de cor branco e com os vidros lacrados, que foi abordado por uma equipe da Força Tática da Polícia Militar no prolongamento da Avenida Marques de Herval, no bairro Nova Lima, próximo ao cruzamento com a rodovia estadual MA-010, que dá acesso ao distrito de Rochedinho.

Segundo as informações, os militares estavam promovendo uma fiscalização na via devido às denúncias de que traficantes estavam usando o trecho para transportar entorpecentes, aproveitando que é um local de pouca movimentação, sem moradias e, a noite, sem qualquer tipo de iluminação pública.

Na oportunidade, a guarnição já estava saindo do ponto quando avistou o veículo avançando em alta velocidade. Foi dada a ordem de parada ao condutor, que ignorou. Mas antes da fuga, Maranhão saltou do carro, armado, e correu na direçao de um barranco. Em seguida, atirou contra os policiais, que revidaram e o acertaram na altura do tórax. O bandido ainda deu mais dois tiros antes de cair.

Os próprios militares fizeram o socorro do criminoso, levando-o para a unidade de saúde do bairro Nova Bahia, mas Maranhão não resistiu e faleceu logo depois de dar a entrada. O comparsa dele conseguiu fugir sentido à rodovia e está sendo procurado. A suspeita é que o carro esteja carregado de drogas.

Com o bandido morto, os policiais apreenderam R$197,00 em dinheiro, um cartão de ônibus e uma cédula de identidade, mas que seria falso. Durante o procedimento médico, um policial penal do Presídio de Segurança Máxima, que fazia a custódia hospitalar, reconheceu Maranhão.

Também foram apreendidos uma pistola PT100 calibre .40, uma carabina IMBEL modelo MD97 e um revólver calibre 357, esse último utilizado pelo autor no tiroteio. O caso está sendo investigado.