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Concurso de Miss e Mister encerra hoje o 2º Festival de Cultura Indígena de Campo Grande

Com diversas atrações gratuitas, está acontecendo na Praça do Rádio Clube, no centro de Campo Grande, a 2ª edição do Festival de Cultura Indígena. O evento teve início na noite de sexta-feira (11) e encerra no final deste sábado (12), com o desfile do Concurso de Miss e Mister Indígena Campo Grande.

De acordo com a Thais Helena, subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos, o evento é uma homenagem ao Dia Internacional dos Povos Originários, celebrado em 09 de agosto, e tem como objetivo resgatar a história, cultura e demais elementos que representam todas as 24 comunidades indígenas de Campo Grande.

“Nosso intuito é que os visitantes conheçam essa parte da nossa história, para que possamos cada vez mais respeitar nossos indígenas e viver em sociedade e harmonia”, destacou, durante a solenidade de abertura.

No primeiro dia, a Orquestra Indígena, com 16 jovens musicistas da Aldeia Urbana Darci Ribeiro sob a regência do maestro Eduardo Martinell apresentou um show com músicas de composição terena e clássicos da MPB.

“Nós temos a orquestra desde 2016, é uma satisfação trazer nossos resultados de anos de ensaios para o público como as próprias músicas terena, como também apresentamos músicas de comunidades da Amazônia e Nordeste, além de pérolas da MPB”, citou o maestro.

Concurso de Miss e Mister encerra hoje o 2º Festival de Cultura Indígena de Campo Grande
Foto: PMCG

A cantora terena Sueli Pereira fez a abertura com interpretação do Hino de Mato Grosso do Sul. Natural de Aquidauana, ela mora há oito meses em Campo Grande. “É uma honra abrir um festival que representa meu povo. Eu canto o refrão em idioma terena, como forma de representar os povos e sua integração por meio das artes”, contou.

Além das apresentações artísticas no palco, também é possível ver e até comprar peças produzidas por ceramistas e biojoias. “Todas as nossas peças são confeccionadas com sementes de falso pau-brasil, flamboaiã, chapéu de napoleão, açaí, guapuvuru, além das penas de aves que coletamos em épocas de mudas, como araras e papagaios”, explicou a artesã terena Jucimara Pereira, da Aldeia Urbana Marçal de Souza.