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Descrições de áudios de gravador e ligações telefônicas podem ajudar a entender dinâmica da morte de casal

A investigação do caso envolvendo a morte de um casal de policiais militares pediu a quebra do sigilo dos dois telefones celulares que foram encontrados dentro da caminhonete onde o corpo da mulher estava. Além disso, também foi requerida a transcrição do áudio de um gravador que foi achado dentro do mesmo veículo.

O delegado Helano de Souza Santana, da 5ª Delegacia de Polícia e responsável pelo caso, disse nessa sexta-feira (23) que a expectativa é que o gravador revele alguma mensagem explicativa sobre o que aconteceu para culminar na morte do casal. Todos os pedidos já foram feitos e em caráter de urgência, mas ainda não foram indeferidos.

Na caminhonete, a perícia identificou os documentos pessoais do marido, comprovantes de pagamento de uma praça de pedágio datado do dia 2 de junho e da mensalidade de uma academia, cartões bancários no nome dele e a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) da esposa.

A princípio, a linha de investigação pontua que a mulher atirou e matou o marido e, depois disso, seguiu para Campo Grande com a caminhonete e cometeu o suicídio. Ainda não é possível dizer quais foram as motivações. O crime foi descoberto na última terça-feira (20), quando a policial militar foi encontrada morta dentro da caminhonete numa estrada vicinal na região da Gameleira.

Quase que ao mesmo tempo foi encontrado o corpo do marido dela, com dois tiros na altura do peito dentro da casa do casal na cidade de Presidente Epitácio (SP). Ambos eram cabos da PMMS e trabalhavam na cidade de Bataguassu desde janeiro deste ano. A mulher tinha um ferimento de bala na cabeça e a arma usada também estava no veículo.