MS confirma a terceira morte provocada pela febre chikungunya em 2023
Mato Grosso do Sul confirmou mais um óbito provocado pela febre chikungunya. O total de vítimas fatais ao longo deste ano agora é de três. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pela Secretaria do Estado de Saúde (SES), através da publicação do boletim epidemiológico semanal.
De acordo com o documento, a morte mais recente provocada pela doença foi de um homem de 67 anos, morador de Brasilândia, e que apresentou o início dos sintomas no dia 30 de março, falecendo em 11 de abril. A confirmação da causa da morte só aconteceu no último dia 29 de maio. O paciente tinha Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Na semana passada, a SES já tinha confirmado outros dois óbitos por conta da febre chikungunya, algo que não era registrado desde 2018. O aumento nos casos tem relação direta com a pandemia enfrentada no início do ano pelo Paraguai, fronteira seca com o Estado e, inclusive, muitos pacientes acabam buscando ajuda médica em cidades brasileiras.
Com relação ao número de casos prováveis, que englobam tantos os casos que ainda estão em investigação, como também aqueles que já foram confirmados ou ignorados, houve um aumento de 315 notificações no período de uma semana, totalizando agora 5.039 registros desde o início do ano.
Desse total, são 905 casos confirmados, sendo que na semana passada eram 863 pacientes reconhecidos, ou seja, aumento de 42 exames positivos no período. Além disso, Mato Grosso do Sul soma 36 mulheres gestantes com a doença. Outros 4.750 exames suspeitos já foram descartados pela SES.
Na relação de cidades com mais casos confirmados, Ponta Porã segue na liderança com 556, sendo 12 a mais do que o boletim anterior. Em segundo lugar aparece Maracaju, com 91 casos, apenas um a mais na comparação. Veja a lista abaixo:
O boletim também aponta que são 64 cidades em todo o Estado que registram ao menos um casos provável da doeaça. Desse total, são oito municípios com alta incidência, ou seja, tem mais de 300 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. A cidade de Maracaju tem a maior quantidade de notificações, com 2.341 prováveis.
Para ver o boletim epidemiológico da febre chikungunya clique aqui.