MDB começa a cogitar nomes para 2024 e fala em chapa com Puccinelli e Jamal na Capital
O MDB, que outrora já foi o principal partido político de Mato Grosso do Sul, deu início neste sábado (15) ao processo de recuperação dos holofotes midiáticos visando conquistar um bom número de prefeituras e legisladores municipais no pleito que está por vir no próximo ano.
Para dar o ponta-pé, um grande encontro estadual foi realizado na Capital reunindo todas as lideranças, como o ex-governador André Puccinelli, que sempre vislumbra nas matérias como pré-candidato e dessa vez ao cargo de prefeito de Campo Grande. “Sou pré-candidato a qualquer coisa que o partido queira me escalar. Não terei frescuras!”, declarou aos jornalistas.
No evento, os comentários apontavam para a formulação de uma chapa que teria o veterano emedebista na cabeça e de vice outra figura conhecida, o atual vereador Dr. Jamal Salem. “Não são pré-candidatos, mas são nomes de peso. O Puccinelli é o nome de maior peso, mas ainda não há nada definido sobre a eleição”, disse o presidente do MDB, deputado Junior Mochi.
Com cerca de 200 mil filiados em Mato Grosso do Sul, o MDB não vem de eleições positivas nos últimos anos. A pior delas, inclusive, teve o próprio Puccinelli como protagonista ao sair derrotado no primeiro turno da disputa para governador, em 2022, mesmo desfilando toda a campanha como líder das intenções de votos. Ficou em terceiro com 17,18% (247.093 votos) e viu o duo-bolsonarista Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) no segundo turno com a vitória do tucano.
Sonhando em retomar os bons ventos da década de 90 e 2000, quando só venciam as disputas, o MDB vai atrás de bons nomes para formar chapas fortes em todas as 79 cidades. A meta para 2024 é grande, no mínimo 15 prefeitos (foram sete em 2022) e pelo menos 150 vereadores (hoje são 117 parlamentares).