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Professora de Dourados, Gleice Jane, vai assumir vaga de Amarildo Cruz na ALEMS

Com a morte do deputado estadual Amarildo Cruz, de 60 anos, ocorrida nesta sexta-feira (17) em decorrência de uma parada cardíaca, a sua vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) será ocupada pela primeira suplente do Partido dos Trabalhadores (PT) na eleição passada, no caso, a professora Gleice Jane Barbosa, de 43 anos.

A convocação para a posse deve ocorrer somente na próxima semana, quando a Casa de Leis do Estado volta a funcionar e encerra o três dias de luto. Jane é filiada ao PT desde 2004 e atua na rede municipal em Dourados.

Formada em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), é especialista em Educação e Inclusão pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), atuando principalmente na área de educação e gênero.

Em seu currículo, consta que já foi presidente do Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Dourados). Com a eventual posse, será a primeira vez que ela ocupará um cargo político eletivo.

Antes, ela concorreu para deputada federal em 2018 e também para vereadora em 2020, porém, jamais conseguiu ser eleita. No pleito de 2022 para deputada estadual, somou 9.767 votos e se tornou a primeira suplente.

No início deste ano, teve o nome cotado para assumir a Superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) em Mato Grosso do Sul no lugar de Waldemir Moreira Junior.

De acordo com os dados do sistema de prestação de contas da Justiça Eleitoral, o Divulcand, Gleice Jane declarou R$ 111.784,89, sendo referente a uma casa própria e uma motocicleta.

Doença

Há quatro dias, ante mesmo de pensar na possibilidade de virar deputada estadual, Gleice Jane tornou público que foi diagnosticada com a síndrome de Guillain Barré, que é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo.

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, a professora disse que está em recuperação. “Já comecei o tratamento, estive internada e agora eu preciso da recuperação”, revelou. Veja o vídeo ao final do texto!

De acordo com o Ministério da Saúde, a recuperação para os pacientes desta síndrome pode demorar semanas, meses ou até anos, mas não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré. A maioria das pessoas sobrevive e se recupera completamente. Os sintomas de fraqueza podem persistir em algumas pessoas por muitos anos mesmo com tratamento.

Nos estágios iniciais da doença, tratamentos que removam ou bloqueiem a ação dos anticorpos que estão atacando as células nervosas podem reduzir a gravidade e a duração dos sintomas da Síndrome de Guillain-Barré. Um desses métodos é bloquear os anticorpos produzidos pelo próprio paciente usando altas doses de imunoglobulina. Nesse caso, as imunoglobulinas são adicionadas ao sangue em grandes quantidades, bloqueando os anticorpos que causam a inflamação.

A professora Gleice Jane ainda não se manifestou sobre tanto sobre a morte do colega de partido Amarildo Cruz quanto a sua eventual convocação para a pose no cargo.