Carlão reforça que a Câmara não está contra a prefeita e que “harmonia entre os Poderes permanece”
Durante a sessão ordinária da quinta-feira (02), da Câmara Municipal de Campo Grande, o vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Casa de Leis, reforçou que os vereadores da Capital não estão contra a administração da Prefeita Adriane Lopes, muito pelo contrário, que a “harmonia entre os Poderes permanece mantida em favor de todos os campo-grandenses”. Carlão ressaltou que a chefe do Executivo pode contar com o auxílio dos vereadores nas demandas pela melhoria da cidade, desde que seja respeitada a independência entre os poderes.
“Tanto é verdade que aprovamos cinco projetos de lei hoje, entre eles, dois do Executivo Municipal. Em regime de urgência, abertura de crédito especial no valor de R$ 2 milhões para a saúde. Para que haja suplementação no Fundo Municipal de Saúde, para atender despesas com auxílio financeiro às entidades privadas sem fins lucrativos que complementam o SUS. Também aprovamos Lei que permite a transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, com a devida consideração de interesse, conveniência e necessidades da própria sociedade. Para adequação da lei que dispõe sobre as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária. As movimentações quando superiores ao limite de 15%, deverão ser previamente autorizadas pelo Legislativo”, destacou Carlão.
O presidente explicou que a aprovação por parte da Câmara, na sessão da última terça-feira (28), de dois projetos de autoria da Mesa Diretora, que trataram da fixação do subsídio mensal do prefeito (a), vice, secretários municipais e dirigentes de autarquias. Teve por objetivo garantir a valorização profissional de procuradores e auditores fiscais da Prefeitura. Com salários defasados em 115%, os servidores estavam sem reajuste há 12 anos, já que seus vencimentos estão atrelados ao da prefeita.
“A Câmara tem um compromisso com todos os servidores da Prefeitura e nossa preocupação é fazer as coisas dentro da lei, de maneira correta. Aqui, fazemos as coisas em favor da cidade. Todos querem o bem de Campo Grande e do servidor. A prefeita sempre disse que não queria o aumento do salário dela”, esclareceu Carlão e disse que a prefeita poderia doar ou congelar o aumento, sem atrapalhar a correção da categoria atrelada ao teto salarial.