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Profissionais da enfermagem entram em greve e unidades de saúde têm atendimentos comprometidos na Capital

Profissionais da enfermagem que atuam nas unidades públicas de saúde de Campo Grande estão em greve a partir desta segunda-feira (27). A categoria cobra da Prefeitura Municipal o adicional insalubridade e ainda o enquadramento do Plano de Cargos e Carreira.

O movimento é liderado pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande (Sinte/PMCG) que, em nota à imprensa, disse estar respeitando a legislação grevista, com 30% do efetivo trabalhando, especialmente nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Os setores de urgência e emergência e esterilização de objetos também não serão afetados pela greve, devendo funcionar integralmente. A enfermaria (adulto e pediatria) deverá funcionar com apenas 30% do efetivo de enfermagem, priorizando os casos mais urgentes.

Os setores mais afetados pela paralisação foram os da vacinação e dos exames preventivos e de rotina. Uma manifestação está marcada em frente ao Paço Municipal de Campo Grande a partir das 13h. O sindicato afirmou que uma notificação informativa foi enviada para Prefeitura sobre a greve.No a

No ano passado, a categoria também esteve próxima de iniciar uma greve, porém, um acordo com a Prefeitura encerrou o ato antes que fosse iniciado. Dessa vez, não houve diálogo com a prefeita Adriane Lopes (Patriotas), pelo menos até o presente momento.

Os profissionais da enfermagem decidiram pela greve na última quinta-feira (23), em resposta ao fato de a Prefeitura recorrer da decisão do juiz José Henrique Neiva, da Primeira Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca de Campo Grande, quanto ao pagamento da insalubridade.