Assembleia Legislativa pode mudar regimento para adequar formato das sessões
A Assembleia Legislativa pode promover alterações em seu regimento interno para adequar o formato das sessões ordinárias. O anúncio foi feito na sessão de terça-feira (7) pelo presidente da Casa, Gerson Claro (PP), que formalizou uma comissão com essa finalidade.
O grupo de trabalho será integrado pelos deputados Pedro Kemp (PT), Pedro Pedrossian Neto (PSD) e Júnior Mochi (MDB).
“Vamos deliberar na primeira sessão da semana que vem sobre a forma que vamos fazer nossas sessões, podendo haver alteração no regimento. Vamos decidir se elas continuarão sendo híbridas, com a possibilidade de votação de maneira virtual, e se elas continuarão tendo manifestação dos parlamentares online”, afirmou o parlamentar.
As sessões virtuais começaram a acontecer na Assembleia em 2020, como forma de manter os trabalhos legislativos durante a pandemia da Covid-19. A partir da vacinação da população e do maior controle da doença, as sessões começaram a ser realizadas de forma híbrida.
Agora, a ideia é definir de que maneira os trabalhos prosseguirão nessa nova Legislatura, iniciada no dia 1º deste mês.
“Queremos definir como ficarão as manifestações, o pequeno, o grande expediente, e o número de deputados a falar, entre outras mudanças que podem acontecer. Gostaria que essa semana houvesse um trabalho intenso para que possamos decidir isso e, no começo da próxima semana, iniciar com o novo modelo, modificando o regimento se houver necessidade”, explicou o presidente.
BLOCOS
Durante a sessão desta manhã, Gerson Claro também solicitou que sejam indicados líderes e vice-líderes das bancadas e dos blocos parlamentares.
“Solicito que esses nomes sejam definidos amanhã, até o início da Ordem do Dia”, afirmou.
Na sequência, segundo o presidente da Casa, devem ser indicados os membros das comissões temáticas. A Assembleia Legislativa possui 16 comissões permanentes, que têm a competência de discutir, analisar, votar e emitir parecer às matérias e proposições. Também são responsáveis pelas audiências públicas com entidades organizadas da sociedade civil.