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Campo Grande é a capital campeã em falta de atividades físicas

O que não falta em Campo Grande são opções para a prática de atividades físicas e esportistas. Praças, parques, campos de futebol e quadras poliesportivas estão presentes gratuitamente em todas as regiões urbanas – ainda que para alguns bairros a distância seja relativamente grande até o ponto em questão.

Uma corrida na rua durante as primeiras horas do dia, um passeio de bicicleta no entardecer passando em frente ao Aeroporto Internacional, caminhada na Praça Belmar Fidalgo ou aquela partida de futebol com os amigos nas quadras existentes nos campos existentes em muitos bairros. Tudo isso está disponivel para você de forma gratuita!

Apesar de tantas opções no alcançe das mãos, Campo Grande foi reconhecida recentemente como a capital brasileira campeã em falta de atividades físicas, com a marca de 49,2%, segundo apontou o Observatório da Atenção Primária da Umane com base em levantamento da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, feito, porém, em 2021.

Campo Grande é a capital campeã em falta de atividades físicas

Campo Grande é a capital campeã em falta de atividades físicas

As capitais do Brasil que mais sofrem com o sedentarismo 

As campeãs em falta de atividade física são:

  • Campo Grande (MS): 49,2%
  • Rio Branco (AC): 49,7%
  • Fortaleza (CE): 49,8%
  • Belo Horizonte (MG): 50%

As capitais mais ativas são:

  • Florianópolis (SC): 60,7%
  • Vitória (ES): 58,6%
  • Curitiba (PR): 57,3%
  • Aracaju (SE): 56,9%
  • Distrito Federal (DF): 56,7%

No Brasil, 53,4% das mulheres não realizaram nenhum exercício físico, enqunato que 42,2% dos homens também não fazem qualquer tipo de atividade física ou esportiva. O levantamento também apontou que a faixa etária que mais pratica exercício é a de 18 aos 24 anos, cujo índice de sedentários é de 35,1%, e de 43,1% entre as pessoas de 25 a 34 anos. Os que não praticam nenhum exercício são a partir de 55 anos: 56% entre os que têm de 55 a 64 anos e 63,6% entre os que têm 65 anos ou mais.

A pesquisa mostra ainda que a prática de exercícios tende a ser maior e mais frequente entre aqueles que têm maior renda e escolaridade. Segundo os dados, 64,5% das pessoas com até oito anos de estudo estão paradas, contra 47,3% das que têm entre 9 e 11 anos de estudo e 36,1% entre quem tem 12 anos ou mais.

Segundo as diretrizes Organização Mundial da Saúde, a recomendação é se exercitar pelo 150 a 300 minutos por semana sob intensidade moderada. Por exemplo, uma caminhada mais rápida todos os dias já faz a diferença. Trocar as escadas pelo elevador e andar após o almoço são meios simples de incluir mais exercício na rotina.

Até mesmo pequenas pausas já beneficiam: levante-se com frequência da cadeira ou do sofá e faça pequenas caminhadas dentro de casa ou do trabalho. Se possível, escolha um dia da semana para fazer uma atividade mais longa, como uma aula de dança on-line ou ngamentos.

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